Perdas por ineficiências operacionais representam um custo invisível que destrói margens. A confiança excessiva em sistemas de gestão robustos e suas informações fazem com que esse tipo de perda passe despercebida por muitos varejistas. Afinal, por muito tempo o setor de prevenção de perdas foi visto com um setor relacionado à segurança das mercadorias.

A medida que migramos para a nova era da prevenção de perdas, é possível notar a importância que a qualidade dos dados possui na gestão de uma organização. Mesmo com o uso de ferramentas tecnológicas e sistemas de gestão ERP robustos, varejistas de todos os portes e segmentos sofrem com a falta de acuracidade dos estoques e, consequentemente, com grandes perdas.

Mas por que isso acontece? Nesse artigo vamos explorar as limitações de um sistema ERP e como implementar estratégias adicionais para otimizar sua gestão de estoques e impulsionar seus resultados no varejo.

O que são perdas por ineficiências operacionais

Perdas por ineficiências operacionais podem ser definidas como desperdícios de recursos, tempo e dinheiro devido a processos ineficientes dentro de uma organização. Essas perdas podem incluir:

  1. Rupturas por falta de acuracidade de estoques: Quando os registros de estoque não são atualizados com precisão, a empresa corre o risco de vender produtos que não estão mais disponíveis ou, ao contrário, de manter itens em estoque que não têm demanda.
  2. Vencimento de Produtos: Produtos perecíveis que não são vendidos antes da data de validade expirar resultam em perdas financeiras significativas.
  3. Excesso de Estoque: Manter estoques excessivos pode levar a custos desnecessários de armazenamento e obsolescência de produtos.
  4. Erros de Compra: Compras excessivas ou insuficientes de produtos devido a previsões imprecisas de demanda resultam em perdas financeiras.
  5. Avarias e Danos: Manuseio inadequado de produtos pode levar a danos e perdas de estoque.
  6. Perdas legais: quando multas são aplicadas pela fiscalização devido à inconsistências nas movimentações de estoques.

Por que o ERP não é suficiente?

Embora os sistemas ERP sejam valiosos para a gestão de estoques, eles não resolvem todos os problemas relacionados às perdas por ineficiências operacionais. Resumidamente, isso acontece pois suas informações são imprecisas. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (ABRAPPE), até 25% dos estoques nos ERPs não correspondem o estoque real. Esse número chocante demonstra que a qualidade das suas informações presentes nos sistemas de gestão infelizmente é baixa.

Aqui estão algumas razões pelas quais essa falta de precisão ocorre:

  1. Dependência de Dados de Entrada Precisos: Os sistemas ERP dependem de dados precisos e atualizados. Se os funcionários não inserirem informações corretamente, os relatórios e previsões também serão imprecisos.
  2. Parametrização de sistemas: Os ERPs comumente são parametrizados com sistemas auxiliares para automatizar processos ou facilitar a troca de informações entre diferentes setores da empresa. Essa parametrização não é fácil de ser feita, e erros são difíceis de serem encontrados posteriormente.
  3. Falta de Flexibilidade: Os ERPs são projetados para seguir processos estruturados, o que pode não se adequar a todas as operações comerciais.
  4. Falta de Análise Preditiva: Os ERPs fornecem informações históricas, mas nem sempre têm recursos de análise preditiva avançada para ajudar na previsão de demanda futura. Ainda, o uso de informações imprecisas prejudica análises preditivas.

Caso queira conhecer alguns exemplos das ineficiências operacionais mais comuns, leia este artigo do nosso blog: “Perdas por ineficiências operacionais”.

O ERP continua sendo fundamental para a operação de varejo e contribui para gestão dos estoques. No entanto, deve-se ter cautela com o controle e uso de suas informações. Um bom ERP não é suficiente para evitar perdas por falta de ineficiências operacionais.

Como Evitar Perdas por Ineficiências Operacionais

Para evitar perdas significativas e ineficiências operacionais em sua empresa varejista, é importante adotar uma abordagem mais abrangente:

  1. Treinamento e Educação: Certifique-se de que sua equipe esteja bem treinada para usar o sistema ERP corretamente e entender a importância de dados precisos.
  2. Análise de Dados Avançada: Considere o uso de ferramentas de análise de dados avançadas para cruzar informações e identificar informações inconsistentes presentes no ERP.
  3. Aprimoramento de Processos: Revise e otimize regularmente seus processos operacionais para identificar e eliminar gargalos e ineficiências.
  4. Integração de Tecnologia: Além do ERP, considere a integração de outras tecnologias, como rastreamento de ativos e automação de pedidos.
  5. Auditorias de Estoques Regulares: Realize auditorias de estoques periódicas para garantir a precisão dos registros.

Em resumo, embora os sistemas ERP sejam ferramentas valiosas na gestão de estoques de uma empresa varejista, eles não são a solução completa para evitar perdas por ineficiências operacionais. É essencial adotar uma abordagem mais ampla, incluindo treinamento, análise de dados avançada e aprimoramento de processos, para garantir que sua empresa opere de maneira eficiente e minimize perdas financeiras. Ao fazer isso, você estará melhor preparado para enfrentar os desafios do mercado varejista de forma mais eficaz e garantir o sucesso a longo prazo de sua empresa.

Conheça a tecnologia da Destock para redução de perdas e melhoria da acuracidade de estoques

Para reduzir perdas e melhorar a acuracidade de estoques, a Destock possui uma tecnologia de cruzamento de dados capaz de identificar todas distorções de informações de estoques presentes nos ERPs. Por meio de análise das informações fiscais, é possível comparar a movimentação de mercadorias, gerar indicadores precisos de gestão de estoques e gerar relatórios de inconsistências.

Por meio da Destock é possível conhecer:

  • Acuracidade de estoques;
  • Produtos com maiores perdas;
  • Relação de produtos com problemas de descrição;
  • Relação de produtos com estoque negativo;
  • E muito mais.

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Quando se trata de varejo, a palavra “perdas” geralmente evoca imagens de furtos, roubos e atividades ilícitas. No entanto, existe uma categoria igualmente prejudicial, porém muitas vezes negligenciada, de perdas: as perdas por ineficiências operacionais. Problemas com cadastro de produtos e ineficiências operacionais geram perdas significativas para o varejo. Dessa forma, neste artigo exploramos como as ineficiências operacionais afetam o varejo e por que o cadastro inadequado de produtos é uma preocupação central nesse cenário.

Ineficiências operacionais: muito além do óbvio

As ineficiências operacionais no varejo podem ser comparadas a goteiras persistentes, gradualmente minando os lucros e prejudicando a experiência do cliente. Embora muitas vezes sejam menos visíveis do que os furtos, essas ineficiências podem representar uma parcela significativa das perdas totais de uma empresa. Segundo o Portal Prevenir Perdas, em média, 20% das perdas totais ocorrem em razão de ineficiências operacionais. Portanto, vamos analisar alguns exemplos de ineficiências operacionais e suas consequências:

1. Recebimento de produtos não cadastrados

Imagine a seguinte situação: uma nova remessa de produtos chega à loja, mas, devido a problemas de comunicação, os itens não foram cadastrados corretamente no sistema. Isso resulta em dificuldades para rastrear os produtos, atualizar os níveis de estoque e precificar adequadamente os itens. Como resultado, a loja pode perder vendas devido à falta de disponibilidade de produtos e enfrentar dificuldades na gestão do estoque. Ainda, a ruptura operacional gera insatisfação do cliente. Por fim, o produto pode permanecer em local não apropriado aguardando sua regularização e deteriorar ou ocorrer quebras.

2. Utilização de fator de conversão das unidades

O uso inadequado de fatores de conversão de unidades pode levar a erros graves na precificação e na gestão de estoque. Por exemplo, se um produto é vendido tanto em unidades individuais quanto em pacotes maiores, a aplicação errônea dos fatores de conversão pode resultar em preços incorretos e registros de estoque imprecisos. Além disso, essa diferença acarreta riscos fiscais graves que podem acarretar em fiscalizações dos SPEDs mensais.

3. Produtos com mais de um código

Quando um produto é registrado no sistema com múltiplos códigos diferentes, surgem complicações na hora de rastrear as vendas e gerenciar o estoque. Isso pode levar a discrepâncias entre as quantidades registradas e as quantidades reais de produtos, impactando a capacidade da loja de atender à demanda dos clientes.

4. Transformação de produtos

A modificação de produtos antes da venda é comum em alguns segmentos do varejo. Se essas transformações não forem devidamente registradas, a loja pode enfrentar dificuldades para rastrear os custos de produção, determinar preços adequados e avaliar a rentabilidade desses produtos transformados.

5. Cadastro indevido de NCM

Cadastros incorretos de NCM podem resultar em problemas tributários e fiscais, além de afetar o fluxo de caixa da empresa. Erros nesse aspecto podem levar a multas e atrasos na liberação de mercadorias.

6. Erros na leitura de código de barras

Erros na leitura de códigos de barras podem levar a registros de vendas equivocados, problemas no controle de estoque e dificuldades na conciliação de transações. Isso pode resultar em desvios entre o estoque registrado no sistema e o estoque físico.

Investindo na eficiência operacional

É evidente que as ineficiências operacionais podem ter um impacto substancial nas operações varejistas e nos resultados financeiros. Felizmente, a boa notícia é que é possível evitar ou corrigir muitas dessas ineficiências com medidas relativamente simples. A seguir, discutimos como a redução dessas ineficiências pode ser uma alternativa vantajosa em relação a outros investimentos para prevenção de perdas:

  1. Baixo custo de implementação: Ao contrário de medidas de segurança que muitas vezes requerem investimentos significativos em sistemas de vigilância ou segurança, aprimorar a eficiência operacional muitas vezes exige principalmente melhorias nos processos internos e treinamento da equipe.
  2. Retorno de longo prazo: Investir na melhoria dos processos de cadastro de produtos e outras áreas operacionais não só reduz perdas imediatas, mas também contribui para resultados sustentáveis a longo prazo, aumentando a precisão do estoque, a satisfação do cliente e a eficiência geral da empresa.
  3. Experiência do cliente: Produtos corretamente cadastrados e preços precisos levam a uma melhor experiência do cliente. Clientes satisfeitos são mais propensos a voltar e a recomendar a loja a outras pessoas.
  4. Redução de multas e penalidades: O cadastro correto de informações, como NCM, evita problemas com as autoridades fiscais, reduzindo o risco de multas e penalidades.

Olhe para dentro de casa para reduzir perdas

Em resumo, as perdas por ineficiências operacionais no varejo são uma realidade muitas vezes subestimada, mas que merece atenção. Investir na otimização dos processos internos, especialmente no que diz respeito ao cadastro de produtos, não só pode reduzir perdas significativas, mas também melhorar a experiência do cliente e a saúde financeira da empresa. Em um ambiente altamente competitivo, as empresas varejistas não podem dar ao luxo de ignorar essas oportunidades de melhoria que podem fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso. É exatamente por isso que empresas já presentes na nova era da Prevenção de Perdas utilizam tecnologia e informação para guiar estratégias de correção de ineficiências operacionais.

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No mundo acelerado do varejo, um dos problemas mais frustrantes para os consumidores e empresas é a ruptura operacional. Ela ocorre quando produtos estão indisponíveis para compra no momento em que os clientes desejam adquiri-los, mesmo estando em estoque. Neste artigo, exploraremos o conceito de ruptura operacional, discutiremos os impactos significativos que ela pode causar e as principais causas desse problema no contexto do varejo brasileiro. Além disso, compartilharemos boas práticas que podem ajudar as empresas a evitar a ruptura operacional e aprimorar a experiência de compra dos clientes.

O que é Ruptura Operacional

A ruptura operacional é um fenômeno que ocorre quando produtos estão indisponíveis para compra, apesar de estarem armazenados nos estoques das lojas. Diferente da ruptura comercial, em que o produto não está disponível nem no estoque, na ruptura operacional o produto está presente no estoque, mas não é encontrado na área de exposição. Isso pode ocorrer devido a falhas no gerenciamento dos produtos, como problemas na reposição, organização inadequada nas prateleiras ou erros na comunicação interna.

A ruptura operacional no varejo brasileiro

No varejo brasileiro, a ruptura operacional é um desafio recorrente. Segunda a pesquisa da Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (ABRAPPE) de 2022, a taxa média no país chega até 9,62% dos produtos disponíveis nos estoques das lojas, dependendo do setor. Essa porcentagem representa perdas significativas em termos de vendas e fidelização dos clientes.

Segmentos como atacarejo, eletromóveis, lojas de departamentos e supermercados estão entre os mais afetados. Produtos de alta demanda, como alimentos perecíveis, itens de higiene pessoal e eletrônicos populares, são particularmente propensos a sofrer com a falta de disponibilidade nas prateleiras.

Por que ela acontece

Existem várias causas para a ocorrência da ruptura operacional no varejo brasileiro. Alguns dos principais motivos incluem:

a) Falhas na reposição: a falta de um processo de reposição dos produtos nas prateleiras eficiente e ágil pode causar gôndolas vazias. Isso pois a compra dos clientes pode ser maior que a reposição das gôndolas, causando indisponibilidade de produtos.

b) Organização inadequada das prateleiras: a falta de uma organização adequada das prateleiras, como falta de etiquetagem clara e desorganização dos produtos, pode levar os clientes a não encontrarem os itens que desejam comprar. Ainda, pode ocorrer a falta de espaço para exposição dos produtos.

c) Erros na comunicação interna: a falta de uma comunicação efetiva entre os setores de estoque, vendas e reposição faz com que informações sobre a disponibilidade dos produtos possam ser perdidas, resultando em ruptura operacional. Pode ocorrer, inclusive, desconhecimento dos colaboradores sobre os produtos em estoque.

d) Falta de monitoramento, controle e acurácia de estoque: a ausência de sistemas de monitoramento de estoque precisos e em tempo real pode levar a erros no controle de inventário, resultando em falta de produtos na área de exposição. Por exemplo, códigos emitidos erroneamente pelo ERP podem fazer com que o sistema de gestão aponte ausência de estoque de um produto, sendo que ele está em estoque, porém com outro código.

Boas práticas para evitar ruptura operacional

A resposta para evitar rupturas operacionais não se limita a realização de inventários ou uso de um sistema de gestão. Afinal, uma vez que a loja é aberta, as informações do inventário já são alteradas. Ainda, sistemas de gestão apresentam erros e falta de parametrização que acarretam em acurácia de estoques insatisfatória. Para evitar a ruptura operacional e garantir uma experiência de compra satisfatória, as empresas podem adotar algumas boas práticas:

a) Implementar um sistema eficiente de reposição: estabelecer um sistema de reposição ágil e bem estruturado, baseado em previsões de demanda e monitoramento do estoque, é essencial para evitar a ruptura operacional.

b) Investir na organização das prateleiras: garantir que as prateleiras estejam organizadas de forma clara e acessível, com etiquetas visíveis e produtos bem arranjados, ajuda os clientes a localizarem facilmente o que desejam comprar.

c) Aprimorar a comunicação interna: promover uma comunicação eficiente entre os setores de estoque, vendas e reposição é fundamental para manter todos os envolvidos cientes da disponibilidade dos produtos e evitar falhas na exposição.

d) Utilizar tecnologias de acurácia de estoque: investir em sistemas de verificação de erros nos estoques sistêmicos pode ajudar a evitar a ruptura operacional, permitindo um controle mais preciso e atualizado dos produtos em estoque e na área de exposição.

Conclusão

A ruptura operacional é um desafio enfrentado pelo varejo brasileiro, resultando em perdas de vendas e insatisfação dos clientes. No entanto, ao adotar boas práticas, como sistemas eficientes de reposição, organização das prateleiras, melhoria na comunicação interna e investimento em tecnologias de monitoramento de estoque, as empresas podem minimizar os impactos da ruptura operacional. Ao garantir que os produtos estejam disponíveis nas áreas de exposição quando os clientes desejam adquiri-los, as empresas podem melhorar a experiência de compra, aumentar a satisfação do cliente e impulsionar seu desempenho no mercado varejista.

O tema “Compliance”, ou governança está em alta

Desde janeiro de 2022, a busca pelo termo ESG (Governança ambiental, social e corporativa, em sua sigla em inglês) no motor de pesquisa do Google aumentou em cinco vezes, segundo o Google Trends. Isso se deve a uma série de fatores que colocaram a governança em alta na agenda de muitas instituições, tais como:

1. Escândalos de corrupção e má gestão: Uma série de casos de corrupção e má gestão em empresas, governos e outras instituições levaram a um aumento da demanda por maior transparência e prestação de contas.

2. Pressão dos investidores: Os investidores estão cada vez mais exigentes em relação à governança das empresas em que investem, buscando garantir que elas estejam operando de forma sustentável e responsável.

3. Mudanças regulatórias: Regulamentações e leis estão cada vez mais exigentes em relação à governança de empresas.

Portanto, a governança é importante pois ajuda a garantir a transparência, a prestação de contas, a ética e a eficácia das instituições. Uma boa governança também pode aumentar a confiança dos investidores e melhorar o desempenho das empresas e organizações governamentais e não governamentais. Por essas razões, a governança continuará a ser um tema importante e em alta por muitos anos.

Dentro do setor varejista, o Compliance de Estoques pode ser considerado principal fator determinante da governança empresarial. Isso ocorre pois toda atividade exercida por uma empresa varejista é reflexo da sua gestão de estoques. Mas, o que é o compliance de estoques e qual sua relação com riscos empresariais?

Este artigo irá descrever o que é Compliance de Estoque, suas consequências para empresas e possíveis riscos empresariais que ele pode gerar.

O que é Compliance de Estoques

Compliance de estoques é um conjunto de práticas e procedimentos que visa assegurar que a gestão de estoques de uma empresa esteja em conformidade com leis, regulamentos, normas e padrões internos e externos aplicáveis.

Isso significa que as empresas devem adotar medidas para garantir a integridade e confiabilidade das informações relacionadas ao estoque. As medidas devem também garantir a legalidade e a transparência dos processos de gestão de estoques.

O compliance de estoques também inclui a adoção de medidas de controle interno para prevenir e detectar possíveis irregularidades e desvios no estoque, tais como fraudes, erros de contagem ou movimentações indevidas.

Em resumo, o objetivo do compliance de estoques é garantir que as empresas mantenham um gerenciamento eficaz e ético do estoque, assegurando a conformidade com as normas e regulamentações aplicáveis e a manutenção da confiança dos seus stakeholders.

Profissionais do varejo adotando práticas de Compliance de Estoques

Compliance de estoques e riscos à conformidade

A conformidade com as leis e normas regulatórias é um fator importante na gestão de riscos empresariais. As empresas que não estão em conformidade com as normas podem enfrentar multas, sanções e até mesmo processos judiciais. Portanto, a adoção de práticas de Compliance de Estoques ajuda a garantir que a empresa esteja em conformidade com as leis e normas aplicáveis, reduzindo o risco de sanções e multas.

Segundo pesquisa de 2020 do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), as fiscalizações estaduais aplicam mais de 192 mil autos de infração de ICMS por ano. Segundo a mesma pesquisa, esses autos geram mais de R$69 bilhões em multas para as empresas. Ainda, o IBPT afirma que 80% dos autos de infração de ICMS são aplicados em empresas de grande porte.

Números da fiscalização no Brasil, segundo IBPT (2020)

Os números demonstram o risco expressivo representado por ausência ou por problemas com compliance de estoques. Considerando que empresas de grande porte, por serem mais reguladas e visadas, não compram ou vendem produtos sem notas fiscais, pode-se concluir que boa parte das multas de ICMS são devidas a inconformidades nas obrigações acessórias e não necessariamente na sonegação do imposto.

Entre as inconformidades mais comuns dentro estão as diferenças entre estoque declarado e estoque real. Essas diferenças ocorrem por situações da operação que refletem na informação transmitida, como problemas de cadastro e falta de baixa de itens (caso queira saber mais, entre em nosso artigo que contém os oito principais motivos causadores de multas de ICMS).

Além dos significativos valores das multas de ICMS, prazos para defesa tendem a ser curtos. Ainda, como a responsabilidade fiscal é de cinco anos, a obtenção e análise de informações de exercícios anteriores pode ser demorada e trabalhosa. Ou seja, falta de Compliance de Estoques representa também trabalho excessivo para o Governo, demandando dias de dedicação para atendimento à fiscalização.

O Compliance de Estoques é fundamental e impacta a empresa como um todo

Acima foram citados os principais riscos ao setor de Compliance de uma empresa varejistas. Porém, o compliance de estoques afeta diretamente vários setores da organização. Isso ocorre porque o estoque é um elemento crítico para o funcionamento do negócio, afetando desde as operações diárias até a satisfação do cliente e a lucratividade da empresa.

Alguns dos principais setores, além do de Compliance, que são impactados pelo Compliance de Estoques em uma empresa varejista são:

1. Compras: O departamento de compras é responsável por garantir que os produtos necessários estejam disponíveis em estoque e que as negociações com fornecedores sejam feitas de forma transparente e legal. O compliance de estoques é fundamental para evitar compras excessivas ou inadequadas, o que pode levar a prejuízos financeiros e a perda de credibilidade junto aos fornecedores.

2. Logística: O setor de logística é responsável pelo fluxo de mercadorias desde a entrada no estoque até a entrega ao cliente. O compliance de estoques é fundamental para garantir que as mercadorias sejam armazenadas e movimentadas adequadamente, de acordo com as normas de segurança e regulamentações aplicáveis, evitando possíveis danos ou perdas.

3. Vendas: O setor de vendas é responsável por atender às demandas dos clientes e garantir a satisfação deles. O compliance de estoques é fundamental para garantir que os produtos estejam disponíveis em quantidade suficiente e em boas condições para venda, bem como para evitar problemas como produtos vencidos ou com defeito.

4. Financeiro: O setor financeiro é responsável por controlar os recursos financeiros da empresa e garantir a conformidade com as leis e regulamentações fiscais. O compliance de estoques é fundamental para garantir a acuracidade dos registros contábeis e evitar possíveis irregularidades, tais como roubo ou fraude.

Em resumo, o compliance de estoques afeta vários setores dentro de uma empresa varejista, sendo fundamental para garantir o bom funcionamento do negócio, a satisfação dos clientes, a lucratividade da empresa e a conformidade com as normas e regulamentações aplicáveis.

Use tecnologia para evitar riscos

O uso de tecnologias pode ser uma estratégia eficaz para garantir o compliance de estoques em uma empresa. Isso porque as tecnologias permitem um maior controle e visibilidade sobre o estoque, além de automatizar processos e reduzir a possibilidade de erros humanos.

De código de barras à ferramentas de Business Intelligence e automação de processos, o uso de tecnologias pode ser uma estratégia eficaz para garantir o compliance de estoques, reduzindo a possibilidade de erros e irregularidades e permitindo a identificação de oportunidades de melhoria.

A Destock foi selecionada pelo programa do Sebrae, Capital Empreendedor, para expor sua tese no Bossa Summit, maior evento de investimento em startups do Brasil. Fomos uma das 58 startups do programa selecionadas para participar do evento.

Durante mais de seis meses em 2022, a Destock participou de mentorias e workshops para o desenvolvimento do negócio no programa do Sebrae. O programa tem como principal objetivo preparar as empresas para captar investimentos e desenvolver suas soluções para o mercado. Após o término do programa, seguimos com nosso relacionamento com o Sebrae e fomos selecionados para expor nossa tese no Bossa Summit.

O Bossa Summit representa um movimento para acelerar o mercado de investimentos em startups conectando e capacitando o ecossistema. No evento, os participantes tiveram a oportunidade de unir propósitos, fechar negócios, presenciar palestras transformadoras com cases reais e tendências do mercado. 

A presença da Destock no evento teve como objetivo levar a pauta de Prevenção de Perdas para os maiores investidores em inovação no país, de forma a possibilitar investimentos em tecnologias que possam contribuir com o varejo nacional.

A Destock é o primeiro software de prevenção de perdas para grandes varejistas baseado em notas fiscais. Com alta tecnologia, a Destock identifica distorções no sistema de gestão para redução de perdas de produtos e vendas perdidas, aumento da precisão das informações de estoques e elevação da governança. Conheça mais em nosso site. Clique aqui.

A Destock é uma das dez startups de Minas Gerais que participará da penúltima fase do programa Capital Empreendedor, do SEBRAE.

A fase anterior foi composta por workshops de capacitação de empreendedores, oficinas de pitch e avaliação por banca de investidores para seleção para segunda fase. Como resultado dessa fase, a Destock ficou em primeiro lugar no estado, sendo indicada por mentores e investidores como uma das mais próximas a estar pronta para receber investimento.

Até final de setembro, a Destock passará por mentorias coletivas e individuais, com ferramentas para amadurecimento do negócio e apoio para criação da tese de investimento, incluindo temas como máquina de vendas, growth, governança, jurídico, modelo de negócios e comportamento.

No final do período, sessenta startups de todo o Brasil serão selecionadas para ter a oportunidade participar do Circuito de Investimentos do SEBRAE, em São Paulo.

A participação da Destock no programa é vista pelos seus sócios como uma oportunidade de potencializar o varejo nacional, contribuindo para acuracidade de estoques para cada vez mais empresas.

Confira a matéria do SEBRAE Minas clicando no link abaixo:

https://mg.agenciasebrae.com.br/inovacao/dez-startups-mineiras-seguem-para-a-etapa-de-mentorias-do-capital-empreendedor/

Por que as grandes empresas apresentam índice elevado de sonegação de ICMS?

Segundo a EY, a fiscalização no Brasil é uma das mais avançadas do mundo em termos de digitalização. Com tecnologias eficazes, ela é capaz de acompanhar de perto os contribuintes.

Como resultado, a fiscalização aplica mais de 193 mil autos de infrações de ICMS por ano no país, segundo levantamento do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação).

O levantamento também aponta que esses autos de infrações representam R$ 69 bilhões de reais em multas. E deste valor, 80% correspondem a autos direcionados a grandes contribuintes.

Em um primeiro momento, você pode estar se perguntando: isso quer dizer que o ICMS é tão sonegado assim em grandes empresas?

Não exatamente.

Mesmo pagando suas obrigações principais corretamente, grandes contribuintes podem sofrer autos milionários por diferenças entre o estoque fiscal declarado e o estoque real.

Fluxograma demonstrando o impacto tributário da acuracidade de estoques
Figura: O impacto tributário da acuracidade de estoques

O impacto tributário da acuracidade de estoques

Isso mostra a importância do alinhamento entre estoque declarado e estoque real, pois, se não for bem acompanhado, este ponto pode significar a perda de milhares de reais em receita.

Os desafios na gestão de estoques fazem parte da operação de qualquer empresa que lida com movimentação de mercadorias. Assim como essa diferença entre os estoques.

No entanto, os impactos dessa diferença são preocupantes e vão muito além das multas:

1. Notificações e multas de grande valor

Diferenças no quantitativo de mercadorias se enquadram como omissão de informação. Por isso, compõem uma das multas mais rigorosas que a fiscalização pode aplicar. São autos de infrações de milhões de reais que podem aparecer como surpresa.

2. Trabalho excessivo para o Governo, mais do que para a própria empresa

Montar defesas, avaliar milhares de dados, construir planilhas… essas são algumas atividades não estratégicas que precisam ser feitas constantemente para evitar prejuízos com o fisco.

O resultado são mais horas trabalhando para o Governo do que para a própria empresa. Segundo o Banco Mundial, as empresas gastam quase 2 mil horas somente para calcular obrigações acessórias. Adicionar horas para atendimento ao fisco é ainda mais custoso.

3. O impacto da acuracidade de estoques para ESG

O tema ESG faz parte da agenda de todas as empresas, principalmente as de capital aberto. Boa governança implica em haver exatidão e transparência entre todos os temas corporativos. Por isso, para os estoques não seria diferente: estoques saudáveis são estoques conhecidos, e eles possuem impacto direto nas ações de ESG.

4. Dificuldade para aprovação de créditos tributários

Para recuperação de créditos de tributos como o ICMS-ST, o quantitativo de estoques funciona como base de apuração.

A diferença nos valores informados para Receita pode causar não apenas o indeferimento dos créditos, mas também chamar atenção do fisco para sua empresa e até gerar autos de infrações.

Para evitar essas consequências, buscar soluções para a acuracidade dos estoques é essencial.

Quer ter acuracidade em seus estoques? Entre em contato com a Destock clicando neste link: https://destock.com.br/#contato

A taxa média anual de ruptura no varejo brasileiro em 2021 foi de 11,28%, segundo a Super Varejo. Isso quer dizer que, a cada 100 produtos (SKUs) cadastrados em uma loja, mais de 11 não estavam disponíveis para o cliente comprar.

A disponibilidade de estoque dos produtos nos diversos canais das empresas varejistas tornou-se o principal desafio em razão do novo cenário imposto pela pandemia, que acelerou as vendas online. Esta é a realidade de milhares de empresas no Brasil e no mundo e representa um alerta para a necessidade de buscar soluções para acuracidade dos estoques.

O que é ruptura de estoques

 A ruptura de estoques é a ausência de um produto em estoque para a venda. Existem dois tipos de ruptura: a ruptura operacional e ruptura comercial.

A ruptura operacional ocorre quando os produtos armazenados no depósito da loja não estão expostos na área de vendas. Ou seja, o dinheiro está imobilizado em produtos que não vendem porque não estão ao alcance do cliente. Isso pode acontecer caso a velocidade de compras dos clientes seja superior à velocidade de reposição das gôndolas, por falta de espaço de exposição ou pelo desconhecimento dos colaboradores do produtos que estão em estoque.

A ruptura comercial ocorre quando produtos acabam sem ter seu ressuprimento. Isso pode acontecer por compras insuficientes para suprir a demanda ou pela falta do pedido de reposição.

Impactos da ruptura

A ruptura significa, na grande maioria das vezes, perda imediata de venda. Imagine que um consumidor entre em uma loja disposto a comprar um produto e não o encontre. Segundo uma pesquisa norte-americana recente, 65% deles vão tentar encontrar seu produto em outra loja. Mas aí tem um agravante: caso ele encontre o produto na concorrência, há o risco de fidelização a ela, abandonando de vez a loja com ruptura do produto.

Causas das rupturas

Uma das razões possíveis para que isso ocorra é que o estoque sistêmico – aquele que você consulta no computador – indica a presença do produto, enquanto o estoque físico, na realidade, está esgotado.

Como você pode observar, são detalhes da movimentação diária da empresa que podem causar grandes estragos e perdas significativas de clientes e, consequentemente, de faturamento.

Não há dúvida de que o controle dos estoques e a disponibilidade correta de produtos é essencial para evitar perdas de clientes e de faturamento.

Contudo, estoque sistêmico diferente do estoque físico é uma situação que ocorre com enorme frequência no varejo, e, mesmo podendo ser temporariamente corrigida no inventário, logo se repete. Além disso, a falta do produto desejado no ponto de venda é um dos principais motivos de insatisfação do cliente.

O que fazer para evitar rupturas

Uma gestão eficiente dos estoques é de vital importância para a sobrevivência e a escalabilidade das empresas varejistas, pois um bom gerenciamento de armazéns pode gerar um planejamento de compras e um supply chain muito mais assertivo.

A Destock previne seus clientes contra as rupturas ao detectar e corrigir divergências entre o estoque físico e o estoque sistêmico, com confiabilidade e rapidez analítica.

Este é um grande passo para garantir os melhores resultados para a  empresa. Se você deseja saber sobre quais caminhos seguir em direção à governança de estoques e evitar perdas e rupturas, entre em contato clicando aqui.

Existe uma grande diferença entre estoque fiscal e real. Em consequência, a falta de diferenciação desses conceitos traz prejuízos para o contribuinte.

Setores tributários do atacado e varejo corretamente dão muita atenção à alíquotas, classificação de produtos, entre outros. Contudo, poucas são as empresas que estão atentas à origem de tudo que acontece na companhia: a movimentação de mercadorias.

O grande desafio da área fiscal nesse sentido é que o estoque fiscal não necessariamente é o mesmo que o estoque gerencial, e muito menos que o estoque real presente na loja.

O que é Estoque Fiscal

Estoque fiscal é o quantitativo de mercadoria declarado pela empresa por meio das obrigações acessórias. Ou seja, a movimentação de mercadorias da forma como é vista pela fiscalização.

A diferença do Estoque Fiscal para o Estoque Real

Como a gestão de estoques representa um obstáculo em empresas com grande volume de movimentações, situações fazem com que o estoque da loja fique diferente do que é transmitido para a Receita.

Trabalhando na Destock já presenciei diversas situações. Algumas comuns, como produtos com códigos duplicados e ausência de fatores de conversão. E outras situações mais complexas, como problemas na extração do arquivo no ERP (que alterava códigos de produtos) e uso de CFOPs inapropriados.

Por conseguinte, mesmo dentro de uma empresa com boa gestão de estoques no chão de loja, é possível ter grandes diferenças entre o Estoque Fiscal e o Estoque Real.

Por que ficar atento à diferença entre os estoques?

Os desafios na gestão de estoques fazem parte da operação de qualquer empresa que lida com movimentação de mercadorias. Assim como essa diferença entre os estoques.

No entanto, o resultado dessa diferença é preocupante:

1. Notificações e multas de grande valor

Diferenças no quantitativo de mercadorias se enquadram em omissão de informação. Por isso, compõem uma das multas mais rigorosas que a fiscalização pode aplicar. São autos de infrações de milhões de reais que podem aparecer como surpresa.

2. Trabalho excessivo para o Governo

Montar defesas, avaliar milhares de dados, construir planilhas. Tudo isso feito constantemente para evitar prejuízos com o fisco.

E ainda, isso acontece mesmo com a empresa cumprindo todas as suas obrigações e não causando danos ao erário do Estado.

Dessa forma, o resultado são mais horas trabalhando para o Governo do que para a própria empresa.

3. Dificuldade para aprovação de créditos

Para recuperação de créditos de tributos como o ICMS-ST, o quantitativo de estoques funciona como base de apuração.

A diferença nos valores informados para Receita pode causar não apenas o indeferimento dos créditos, mas também chamar atenção do fisco para sua empresa e gerar autos de infrações

Conheça o Compliance de Estoques e acabe com os riscos do Estoque Fiscal

Para evitar multas, trabalho excessivo para o governo e dificuldade de aprovação de créditos, conheça o trabalho de Compliance de Estoques clicando aqui.

A Receita dispõe de diversos cruzamentos de informações. Com isso, ela é capaz de detectar todas as inconsistências que podem existir no estabelecimento. Dessa forma, desafios da operação ganham grandes proporções por poderem implicar em multas de ICMS.

A difícil gestão do estoque fiscal é uma das barreiras que mais apresentam riscos para varejistas e atacadistas.


A Destock já analisou mais de 150 mil arquivos SPED tendo como foco a qualidade das informações de estoque fiscal.


Veja aqui os principais motivos para autos de infrações de ICMS no quantitativo de estoque:

  1. Saldos de Produtos Inativos
  2. Itens com mesma descrição e códigos diferentes
  3. Produtos com fragrâncias ou sabores
  4. Problemas com fator de conversão entre unidades de medida (0220)
  5. Utilização de CFOP indevido/incorreto
  6. Falta de Registro de Perdas e Roubos
  7. Movimentação interna não registrada
  8. Falta de lançamento de notas fiscais


1) Saldos de Produtos Inativos


Ao tomar a decisão de deixar de comercializar certo produto, é essencial que a baixa em seu estoque remanescente seja registrada fiscalmente e que seu código de cadastro se torne inativo para evitar novas movimentações. Se isso não for feito da maneira correta, ao não registrar saldo do produto no Bloco H, a fiscalização entende que houve omissões de saída, gerando risco de multas de ICMS.


Verifique e valide os saldos dos produtos que não são mais comercializados para evitar notificações em seu SPED Fiscal.


2) Itens com mesma descrição e códigos diferentes


O cadastro de itens iguais em códigos diferentes causa um grande descontrole no estoque. Isso significa que certo item pode entrar com um código e ser vendido com outro. Dessa forma, são geradas omissões de entrada em um código e de saída em outro. Além disso, os saldos segundo as movimentações diferem do saldo final informado no Bloco H.


Essa situação comumente é originada no cadastro de produtos – geralmente por problemas com o fornecedor – ou por problemas no próprio sistema de gestão.


Para evitar essa situação, deve ser feita uma verificação e, em seguida, o saneamento do cadastro de produtos no sistema de gestão.


É importante destacar que essa verificação idealmente deve ser feita diretamente no SPED gerado pelo ERP, ou seja, com as informações que serão enviadas ao Fisco. Dessa forma, é possível identificar com maior facilidade potenciais problemas de integração, por exemplo.


3) Produtos com fragrâncias ou sabores


No caso da venda de produtos com fragrâncias ou sabores, como sucos em pó, é comum de determinado item ser vendido no código de um semelhante mas com sabor diferente. Esse tipo de ocorrência gera omissões de entrada e saída.


É importante saber que, para a fiscalização, pouco importa o sabor do produto. Essa informação é gerencial. Ou seja, se tratando de produtos com a mesma descrição, valor e tributação, tais códigos podem ser unificados no SPED, evitando omissões.


4) Problemas com fator de conversão entre unidades de medida (0220)


Ao cadastrar os produtos é sempre necessário se atentar ao fator de conversão (registro 0220) utilizado.


É importante que caso um produto seja cadastrado com determinada unidade de medida, ele seja vendido da mesma forma. Alguns estabelecimentos colocam o mesmo produto com unidades diferentes (por exemplo: caixa e unidade, ou m² e mm²), gerando problemas.


Por solicitação do fisco, é recomendado que seja utilizada a menor unidade possível. Por exemplo, ao cadastrar uma caixa de refrigerante que contém 12 latas, é recomendado usar um fator de conversão que converta, no sistema, a caixa em 12 unidades. Dessa forma diminuindo o risco de gerar omissões e ocasionar multas de ICMS devido, por exemplo, a um cliente que abriu a caixa e levou apenas uma lata separadamente.


5) Utilização de CFOP indevido/incorreto


O cadastro do CFOP correto da movimentação é essencial para apuração do estoque fiscal. O CFOP deve estar sempre de acordo com a finalidade da movimentação.


Existem CFOPs que não movimentam estoque como, por exemplo, códigos de uso e consumo como o 1556. A comercialização de um item cujo registro de entrada foi feito com CFOPs desta natureza irá acarretar omissões de entrada no Bloco H.

Da mesma forma, o consumo interno de produtos com entrada realizada por CFOPs que movimentam estoque, terá como consequência a geração de omissões de saída no final do exercício fiscal.


6) Falta de Registro de Perdas e Roubos


O tratamento fiscal de produtos que sofrem com perdas ou roubos pode ser complexo pela dificuldade de acompanhamento.


Produtos que não serão comercializados por sofrerem com, por exemplo, o fim de sua vida útil, danos quando manipulados ou furtos, devem ter o devido registro fiscal. A ausência desse registro gera omissões de saída que em larga escala podem representar grandes riscos. Ressalta-se, portanto, a necessidade do monitoramento do quantitativo de estoque real em comparação com o estoque fiscal documentado.


Produtos com baixa vida útil e alto índice de roubos devem ser bem acompanhados e gerenciados para evitar ainda mais problemas com autos de infrações.


7) Movimentação interna não registrada


Toda movimentação, mesmo que de produtos dentro do mesmo CNPJ, deve ser registrada fiscalmente. Isso porque caso ocorra alteração da finalidade de um produto como, por exemplo, um produto destinado a venda que excepcionalmente será destinado a uso interno e o registro de saída deste produto não for realizado, é gerada uma omissão de saída.


Essa é uma situação relativamente comum em estabelecimentos onde, além da venda do produto acabado, também ocorre a produção de itens, como alimentos. Na falta de material para industrialização, itens originalmente direcionados para venda são usados. Sem o devido registro, a fiscalização pode interpretar como omissão de saída e gerar multas de ICMS.


Toda movimentação interna deve ser registrada com o devido CFOP de acordo com cada situação. Para facilitar o registro da entrada e saída da mercadoria é ideal que se parametrize o sistema de gestão para que toda vez que aconteça uma movimentação interna, seja gerado o registro fiscal correspondente.


8) Falta de lançamento de notas fiscais


Comumente, esse tipo de problema acontece por dois motivos:

  • Notas emitidas por fornecedores sem o conhecimento do destinatário;
  • Alta demanda dos profissionais que recebem as mercadorias.


Para evitar que fornecedores emitam notas sem seu conhecimento, torna-se vital o cruzamento de informações entre tudo que foi emitido contra sua empresa e o que realmente entrou em estoque.


No caso da alta demanda de trabalho, notas fiscais de entrada podem não ser lançadas no sistema de gestão. A ausência dessa obrigação acessória é grave e difícil de ser identificada antes de gerar omissões. Então, destaca-se a necessidade da organização dos processos de entrada de mercadoria para evitar que isso aconteça.


O que pode ser feito para evitar problemas no Estoque Fiscal


Percebe-se que os principais motivos para multas de ICMS ou autuações aplicadas nos estoques são gerados na operação ao longo do exercício. Para evitar tais efeitos, é muito importante acompanhar continuamente a realidade fiscal dos estoques, que é muitas vezes negligenciada. 


Busque avaliar a qualidade da informação que está sendo transmitida para a fiscalização, identificar oportunidades de melhoria nos arquivos e fazer alterações necessárias na operação para que o problema não continue ocorrendo.


Procure soluções tecnológicas para facilitar esse acompanhamento e garantir segurança para sua empresa.


A Destock oferece serviço completo de Compliance de Estoques atuando desde a identificação de divergências no estoque fiscal até a correção dos dados nos arquivos fiscais e otimização dos processos internos.


Quer saber mais? Mande uma mensagem para um de nossos consultores no rodapé desta página!

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