A taxa média anual de ruptura no varejo brasileiro em 2021 foi de 11,28%, segundo a Super Varejo. Isso quer dizer que, a cada 100 produtos (SKUs) cadastrados em uma loja, mais de 11 não estavam disponíveis para o cliente comprar.
A disponibilidade de estoque dos produtos nos diversos canais das empresas varejistas tornou-se o principal desafio em razão do novo cenário imposto pela pandemia, que acelerou as vendas online. Esta é a realidade de milhares de empresas no Brasil e no mundo e representa um alerta para a necessidade de buscar soluções para acuracidade dos estoques.
O que é ruptura de estoques
A ruptura de estoques é a ausência de um produto em estoque para a venda. Existem dois tipos de ruptura: a ruptura operacional e ruptura comercial.
A ruptura operacional ocorre quando os produtos armazenados no depósito da loja não estão expostos na área de vendas. Ou seja, o dinheiro está imobilizado em produtos que não vendem porque não estão ao alcance do cliente. Isso pode acontecer caso a velocidade de compras dos clientes seja superior à velocidade de reposição das gôndolas, por falta de espaço de exposição ou pelo desconhecimento dos colaboradores do produtos que estão em estoque.
A ruptura comercial ocorre quando produtos acabam sem ter seu ressuprimento. Isso pode acontecer por compras insuficientes para suprir a demanda ou pela falta do pedido de reposição.
Impactos da ruptura
A ruptura significa, na grande maioria das vezes, perda imediata de venda. Imagine que um consumidor entre em uma loja disposto a comprar um produto e não o encontre. Segundo uma pesquisa norte-americana recente, 65% deles vão tentar encontrar seu produto em outra loja. Mas aí tem um agravante: caso ele encontre o produto na concorrência, há o risco de fidelização a ela, abandonando de vez a loja com ruptura do produto.
Causas das rupturas
Uma das razões possíveis para que isso ocorra é que o estoque sistêmico – aquele que você consulta no computador – indica a presença do produto, enquanto o estoque físico, na realidade, está esgotado.
Como você pode observar, são detalhes da movimentação diária da empresa que podem causar grandes estragos e perdas significativas de clientes e, consequentemente, de faturamento.
Não há dúvida de que o controle dos estoques e a disponibilidade correta de produtos é essencial para evitar perdas de clientes e de faturamento.
Contudo, estoque sistêmico diferente do estoque físico é uma situação que ocorre com enorme frequência no varejo, e, mesmo podendo ser temporariamente corrigida no inventário, logo se repete. Além disso, a falta do produto desejado no ponto de venda é um dos principais motivos de insatisfação do cliente.
O que fazer para evitar rupturas
Uma gestão eficiente dos estoques é de vital importância para a sobrevivência e a escalabilidade das empresas varejistas, pois um bom gerenciamento de armazéns pode gerar um planejamento de compras e um supply chain muito mais assertivo.
A Destock previne seus clientes contra as rupturas ao detectar e corrigir divergências entre o estoque físico e o estoque sistêmico, com confiabilidade e rapidez analítica.
Este é um grande passo para garantir os melhores resultados para a empresa. Se você deseja saber sobre quais caminhos seguir em direção à governança de estoques e evitar perdas e rupturas, entre em contato clicando aqui.